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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Mudanças da pandemia – Como você vê o tempo atualmente?

 

https://www.linkedin.com/pulse/acelerar-ou-parar-mudan%25C3%25A7as-causadas-pela-pandemia-ana-carolina-izi

Por Ana Carolina Izi

A pandemia/quarentena já dura 1 ano e 4 meses, ficamos por muito tempo fechados dentro de casa e alguns como eu permanecem em casa, sem ir a shoppings, festas, parques, ver familiares, só passando rapidamente pelo mercado e a feira. E mesmo assim, muitas pessoas estão aceleradas. Vivem correndo, muitas vezes por medo do vírus, que sim, é letal e já matou milhões de pessoas. Mas o que intriga, é a pressa de saber de tudo, de assistir vídeos, de ter todas as informações. De sempre estar atualizado sobre tudo, infelizmente essa pandemia, veio para desacelerar, conhecer as pessoas que moram com você, saber quem realmente está ao seu lado. Não, para consumir tudo de uma vez, com uma voracidade sem limites.


Me preocupo com essa pressa, pois tudo feito as pressas, sempre acaba da pior forma. E a afobação causa um dos males que se intensificou na era digital, a ansiedade, que traz a agonia de querer tudo para ontem, que só pensa no futuro e esquece do presente. Além dos vídeos pulados e assistidos na velocidade 1x5 ou 2x, agora chegou a mesma velocidade para os áudios do WhatsApp. E a pergunta que fica é: “Para quê”, acelerar áudios de 30 segundos? Que ânsia é essa que não pode parar 1 minuto para ouvir algo, que muitas vezes traz felicidade, acalento, apoio? Até mesmo algo urgente, que ao ser acelerado transforma a voz da pessoa triste em um desenho animado?



Compreendo que o digital é ágil, animado e aguça a curiosidade, mas realmente toda essa correria é necessária diariamente, 24h por dia? Por quê, não parar, ver o mundo mais lento, perceber que tudo tem o seu andar e parar. Veja como exemplo, as crianças quando nascem, a cada dia uma novidade, um abrir de olhos, um sorriso, um virar, tudo em seu tempo, sem pressa, para os pais apreciarem e se encantarem com a evolução de seu pequenino. Sei que o mundo precisa evoluir diariamente, que novos produtos e conteúdos, são criados todos os dias, mas ultrapassar essas barreiras, fica a critério de cada um. Eu confesso que prefiro parar, tomar um café e ouvir com carinho o áudio de 5 minutos que me enviam, pois sei, que o ato de ouvir é muito importante para o nosso conhecimento.


quinta-feira, 8 de julho de 2021

Afinal quem são os cringes em 2021?

 


https://www.linkedin.com/pulse/afinal-quem-s%25C3%25A3o-os-cringes-em-2021-ana-carolina-izi


Por Ana Carolina Izi


E com a pandemia, o desgoverno, a quarentena ... Os jovens de hoje em dia, conhecidos como “Geração Z” (nascidos entre 1996 e 2010) resolveram decidir o que é vergonhoso para todos, principalmente para os “Millennials”  (nascidos entre 1983 e 1996), na realidade é uma espécie de briga entre essas duas gerações. Entre as coisas absurdas colocadas por eles, é o fato de todas as pessoas que trabalham falar sobre boletos, que é algo que mostra responsabilidade que a maioria tem para pagar. E responsabilidade, é algo que com certeza esses jovens que têm esse tipo de opinião, não possuem. Porém, achar “Cringe” (vergonha alheia, que causa desgosto, careta)  pagar boletos, é típico de quem não se preocupa com as contas mensais, ou seja, o princípio básico de todos os trabalhadores.

Outra coisa que disseram ser “Cringe”, é tomar café seja de manhã ou durante o dia. Dizem aqueles que acordam geralmente na hora do almoço. E já os que acordam cedo, como os executivos tomam café, trabalhadores no geral, inclusive no home office, também tomam, reuniões são com café e as entrevistas em sua maioria têm café. Então o que isso tem de vergonhoso? Há também, o fato de as pessoas gostarem dos desenhos da Disney, que são lúdicos, muito bem-feitos, atravessam gerações, transmitem alegria, saudade e aconchego. Quem não lembra do Simba vendo a morte do pai Mufasa, até hoje há muito choro com essa cena tão linda e triste.

A lista é extensa e ainda conta com a opção de  usar e rir com emojis 😊😉😭😜 nas mensagens, os emojis fazem parte da nova vida digital, sendo muito utilizado para demonstrar satisfação ou para não falar o que realmente pensa, um simples emoji é o suficiente, não precisa de palavras. Dessa forma, pelo que vemos a maioria são ou se tornaram “Cringes”, pois para sobrevivermos a todo esse tsunami que se tornou 2020/2021 só sendo muito Cringe para chegar vivo até 2022.


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Reinventando a educação em tempos de quarentena

 



https://www.linkedin.com/pulse/reinventando-educa%C3%A7%C3%A3o-em-tempos-de-quarentena-ana-carolina-izi/

Por Ana Carolina Izi

Com o início da quarentena que se fez necessária devido a pandemia causada pelo novo Coronavírus - também conhecido por COVID-19 -; vírus este, que vem causando muitas mortes no mundo inteiro, a maioria dos pais ficaram perdidos com a criação de uma nova rotina para os filhos, agora isolados em casa 24 horas por dia e sem atividades externas. 

 

O que era habitual mudou completamente e algo deveria ser feito para que jovens e crianças entendessem que não estavam de férias. Um grande desafio para os pais que assim como todas as outras pessoas, foram pegos de surpresa pelo isolamento social e que ainda tentam se adaptar a rotina de “home-office”. Grande contratempo também para as escolas, que tiveram que repensar seus métodos educacionais.

 

Mudança de padrões já estabelecidos

Os colégios orientaram seus professores a criarem aulas na modalidade online para seus alunos em quarentena e, apesar do método EAD (Ensino a Distância) ter sido popularizado há alguns anos por universidades e cursos profissionalizantes, ele ainda “engatinha” quando se trata de ensino fundamental e médio no país. As redes sociais, tão frequentemente utilizada por crianças e jovens para entretenimento diário, nunca tinham sido usadas como canal de aulas com seus professores. E foi aí que os professores, na maioria das vezes engessados pelos padrões educacionais que lhes foram impostos, tiveram que usar a criatividade para que esses alunos tivessem interesse por essas aulas.

 

Os educadores, que também estão em quarentena e têm seus filhos em casa, precisam se organizar para que as aulas sejam claras, produtivas e interativas. Um obstáculo para alunos com tantos fatores que podem lhe tirar a atenção no ambiente doméstico. Qualquer coisa pode ser atrativa para que eles não prestem atenção nas aulas: um bichinho de estimação, um barulho na cozinha, ou mesmo o computador aberto com a possibilidade de ver algo no Youtube. Tudo pode atrapalhar essa aula!

 

Dessa maneira, os professores precisam se reinventar, começar do zero e reprogramar o que já estava planejado. Se adaptar ao que não que era de costume, agora faz parte das exigências curriculares e vemos grande evolução para esses profissionais. Mostrar que mesmo em meio a toda a loucura que tomou conta do dia a dia de todos, podem sim fazer a diferença e provar que a educação é o início de tudo e que sem ela não há possibilidade de seguir em frente.

domingo, 19 de janeiro de 2020

A sociedade que não sabe ouvir não


Por Ana Carolina Izi

Foto Freepik


A cada dia que passa, a população fica mais doente, não digo fisicamente, mas sim da alma. Sabemos que há uma crise financeira que teve início em janeiro de 2012 e o ápice em 2015, que existe em torno 4 milhões de desempregados, e que infelizmente, esse quadro não mudará tão cedo. Porém, a intolerância transformou uma simples palavra, que dizemos a nossos filhos desde pequenos, se tornou a vilã para o mundo todo.

O NÃO segundo o dicionário significa:
“Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? - Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? - Não, continuam casados.
[Gramática] em uma interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: - Você vai à festa, não?
[Gramática] inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
[Gramática] usado repetidamente para enfatizar a negação: Não quero não!
Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Classe gramatical: advérbio e substantivo masculino

Ou seja, é uma palavra que sempre usamos para expressar algo que não queremos. Mas, em 2019 a simples menção dessa palavra, trouxe à tona o lado obscuro das pessoas. Que ao serem negadas, ou recusadas de alguma maneira, transformam sua insatisfação em fúria. Ocasionando momentos inesperados e muitas vezes complicados, onde um simples aceitar, ou sentir empatia, mudariam a concepção do que foi dito.
Não digo, que por exemplo, o bullying é correto, mas, lembro que quando eu era pequena sempre me chamavam por apelidos, que me magoavam, mas isso, não me levou a um buraco sem fim, pelo contrário, mostrou o quanto sou forte ao lidar com as adversidades da vida. É obvio que não foi fácil ouvir o que me diziam, mas no fundo eu sempre considerei essas pessoas vazias, pois precisavam depreciar os outros para se sentirem melhores.
O NÃO sobre o qual quero falar, é que aquele dito pelos pais aos filhos, pois, por serem mais experientes entendem, que naquele momento o vídeo game não é o correto, que tal horário é a hora certa para dormir. Que mesmo que se tenha 15 anos, ainda não é hora para chegar de madrugada, entre outras milhares de coisas que os pais nos dizem e que devemos respeitar.

"O não, é necessário para a sobrevivência, temos que entender que há regras que nem tudo pode ser feito, e o “NÃO” é utilizado para enfatizar algo que no fundo sabemos que a pessoa que a pronúncia está correta. Seja para dizer ao bebê; “Não pode colocar a mão na tomada.”, ou mesmo para o jovem; “Você não vai sair hoje!”, ou para a pessoa que tem um partido diferente que o seu;” Suas opiniões não vão mudar minha posição”. O NÃO, deve ser dito, sem medo, sem receio, sem pressão."

Nessa era totalmente digital, tanto os pais quantos os filhos, não se desprendem do celular, computador, tablet, notebook, poucos se sentam à mesa das refeições e conversam, todos estão conectados e mal percebem o que estão comendo. Um simples não, mudaria esse quadro. Porém, a negativa traria caras feias, emburradas e transformaria uma simples refeição em um caos.
E como esse quadro não muda, o índice de pessoas depressivas, em sua maioria jovens, aumenta bruscamente. Muitos despencam em um buraco sem fim de tristeza, acreditando que aquela vida de tal pessoa na internet é o que falta para completar sua felicidade e quando percebem que isso é uma utopia, acabam por desaprender a lidar com os problemas da vida. E então, um simples NÃO, se torna o abismo para essas pessoas.
Dessa forma, devemos sim utilizar o não, e mostrar que ele não o vilão e sim uma simples palavra que mostra o que somos e que entendemos opiniões diferente das nossas e aceitamos que cada a frustração faz parte de nosso aprendizado.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Para você os 40 são os novos 30 anos em todos setores da vida?


 foto criada por yanalya


Por Ana Carolina Izi 

Atualmente qual o significado de chegar aos 40 anos? Muitos dizem que essa idade são os novos 30, estamos no auge, aproveitamos a vida, conhecemos outras culturas e sabemos o que realmente queremos. Ao pensar nessa questão, minha resposta é: Após completar essa idade não somos mais necessários nas empresas. Sim, principalmente no Brasil é isso que acontece. Completou 40 anos e está empregado, agradeça todos os dias, você é privilegiado, agora se estiver procurando emprego, dificilmente conseguirá uma recolocação.

O que me intriga é o fato de os 40 anos ser o auge tanto das mulheres como dos homens. Estão mais dispostos, os filhos já estão crescidos e não precisam da presença constante dos pais. Muitos, além possuírem formação em uma ou mais áreas, são pós-graduados e até mestres, porém, mesmo com todos esses quesitos a grande maioria dessas pessoas encontra-se desempregada. E isso acontece independente da área e atuação.

Seja na área de humanas, exatas ou da saúde, não importa a experiência que tenha, os recrutadores não contratam. Alegam que pessoas com essa idade não podem aprender, não vão se adaptar a outros cargos, estão muito velhos para voltar ao mercado de trabalho, enfim as desculpas esfarrapadas aumentam mais diariamente. E com as mulheres a rejeição é maior ainda. Muitas pararam suas carreiras para serem mães, pois penso que temos esse direito, mas para os empregadores, fomos erradas em deixar nossa vida profissional.

Digo isso, por experiência própria. Tenho 45 anos, sou formada em jornalismo pós-graduada em mídias e em todas as entrevistas que vou ouço a mesma coisa, que estou parada há muito tempo, que o mercado exige pessoas mais novas, pois se adaptam mais facilmente as novas tecnologias. Ou seja, por mais experiência que tenho sou pessoa “non grata” nas empresas. Portanto, ter vivência, ou mesmo indicação não adianta se a pessoa em questão tiver 40 anos ou mais. 

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Para você os 40 são os novos 30 anos em todos setores da vida?

Não custa nada responder





Por Ana Carolina Izi

Todos os dias ouço a mesma pergunta:  Por que as empresas recrutadoras, não respondem aos candidatos quando a vaga é preenchida? Em conversa com amigos e conhecidos desempregados essa pergunta sempre ecoa e a resposta é sempre a mesma. Recebemos muitos e-mails e fica difícil parar para responder um por um.

Contudo isso não é uma resposta válida para os dias atuais. A pessoa encaminha via e-mail, o currículo, fica no aguardo do retorno da empresa contratante, porém, nem a confirmação do recebimento desse e-mail essa pessoa recebe.

Quando o candidato opta por ligar e perguntar se a vaga permanece aberta, sempre ouve que o retorno é por e-mail, que se o perfil estiver adequado a vaga a pessoa selecionada será contatada. Entretanto, atualmente responder um e-mail é algo rápido, e por mais que a selecionadora receba milhões de currículos há a opção de resposta automática o que facilita o processo de seleção e descarte de pessoas fora do perfil.

Ao abrir o e-mail e ler o currículo a pessoa responsável pela seleção já sabe que determinado candidato não tem a experiência solicitada. Então o questionamento que fica é: Por que não responder o e-mail, se você também já esteve do outro lado?

Penso que nessas horas os recrutadores deveriam ter empatia, entender que mesmo que mesmo a resposta negativa já é uma maneira do candidato procurar outra vaga. Não deixar esse “vaco”, algo que os milhões de desempregados já enfrentam diariamente, quando não saem a procura de emprego e só recebem nãos como resposta.

Fica a dica, em sua próxima contratação responda o e-mail, essa atitude tão simples iluminará o dia nublado de um desempregado.

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Tem restrição? Então, você está fora!




Por Ana Carolina Izi 

A crise brasileira praticamente chegou a seu ápice, são mais de 13 milhões de desempregados, a maioria dessas pessoas são pais e mães de família que perderam seus empregos, por conta do fechamento ou falência de grandes empresas. Contudo, em meio a todo esse turbilhão, algo me incomoda profundamente. Os recrutadores têm ciência de tudo o que está acontecendo no país, entretanto ainda insistem em restringir a contratação de profissionais que estão com alguma restrição no nome. Lembrando que antes do fatídico desemprego, esses profissionais honravam suas contas religiosamente, porém, com a escassez do dinheiro e as bocas para serem alimentadas, a escolha óbvia é comprar alimentos e pagar as contas de consumo e moradia, pois, geralmente a maioria dessas pessoas moram em casas alugadas.

As empresas de cobrança contratadas para ligar diariamente, para o devedor, seus parentes, vizinhos e assim o fazem sucessivamente. A maioria delas, procuram sempre ameaçar, para que o devedor quite suas pendências, não há dó nem empatia, porque do outro lado da linha, há um atendente que estava desempregado e tem metas diárias para cumprir, caso contrário, perde o emprego conseguido com muita dificuldade.

Tenho consciência que não são todas as empresas que agem assim, algumas como o SENAC deixam o profissional inadimplente participar do processo seletivo e caso tenha alguma pendencia com a empresa, só a necessidade de fazer um acordo durante a entrega de documentos para a admissão. Mas, em relação as outras empresas contratantes a pergunta que fica é: Como os desempregados vão pagar suas dívidas e limpar seus nomes, se as empresas que contratam não aceitam profissionais com restrição? A conta não fecha e os números tendem a aumentar estratosfericamente e infelizmente quem paga por isso, são os milhões de desempregados que só precisam de uma chance para voltar a ser uma pessoa com uma boa pontuação no score.

Artigo publicado em meu linkedin Tem restrição? Então, você está fora!